terça-feira, 16 de agosto de 2016

Reencarnação "Concepção Cósmica"

REENCARNAÇÃO
CONCEPÇÃO CÓSMICA
Este trabalho tem como escopo mostrar o aspecto místico da reencarnação, partindo da premissa que o homem possui uma parte não material, uma vez que o que reencarna não pode possuir aspecto físico. Assim sendo teremos que inicialmente procurar mostrar a porção imaterial do homem, que esta possui atributos, e como interage o imaterial com o material, para em seguida mostrar que "o homem imaterial" reencarna cumprindo uma das mais belas leis Divinas.
Vamos também ressaltar que neste trabalho usaremos expressões do linguajar cotidiano, deixando de lado as expressões técnicas e científicas, utilizadas pela medicina e pela psicologia, visto que o propósito deste trabalho não condiz com esses termos.

A MATÉRIA.

Os elementos materiais tal como estão presentes na natureza, na forma de átomos simples ou moléculas, são destituídos de vida, não se reproduzem e não têm capacidade para crescer e assimilar. A matéria é dotada de uma energia vibratória, cuja frequência determina suas propriedades, assim um conjunto de átomos unidos pela força de coesão, vibrando na mesma frequência, manifesta uma determinada matéria a qual é encontrada em todo o Universo. Vale dizer que um átomo de hélio que encontramos na terra, é exatamente igual ao que se encontra no sol, em Júpiter ou em uma estrela de uma galáxia distante. Desta forma, todos elementos que conhecemos e que constituem o mundo físico, são os mesmos em todo o universo. Eles possuem uma energia, a qual vibra em uma determinada escala e que determina sua manifestação como matéria, tal qual a conhecemos.
A energia vibratória que manifesta a matéria, esta presente em todo Universo e provem da fonte de todas as fontes, portanto é de caráter Divino, porém vibra em uma frequência baixa em relação às frequências de outras energias encontradas na natureza.
Sendo o Universo e tudo que ele contem, obra da criação divina, podemos inferir que toda matéria existente no Universo é obra de Deus.

A  MATÉRIA ORGÂNICA
O corpo físico, como nós percebemos, é composto pôr matéria encontrada exclusivamente na natureza, ou seja, todos os órgãos, tecidos, ossos, células, sangue, cartilagens, etc, são formados por moléculas e átomos encontrados na natureza, que são devidamente arranjados, de maneira tal a formarem o corpo físico do homem, e como este é constituído por matéria inorgânica, logo, possui suas propriedades.
Assim podemos dizer que se fosse possível retirar um átomo de cálcio de um osso qualquer de nosso esqueleto e substituí-lo pôr um outro átomo de cálcio de um mineral estes se encaixariam perfeitamente. Da mesma forma Se trocássemos um átomo de ferro contido na hemoglobina do sangue humano pôr um átomo de uma barra de ferro, estes também se encaixariam perfeitamente. As células, tecidos, e músculos de nossos corpos são compostos quase que exclusivamente pôr átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio, átomos estes que constituem a grande maioria dos compostos orgânicos, e sendo esses átomos elementos materiais, podemos concluir que nossos corpos possuem as vibrações característica da energia própria da matéria.
Porém notamos que a matéria orgânica vibra de maneira diferente, com outra frequência, notamos que ela pulsa e tem a capacidade de crescer e assimilar, e mais ainda, manifesta vida.
A matéria orgânica é dotada de uma energia vibratória que chamamos de Força Vital, que mantém e sustenta a vida, e ainda a energia vibratória da matéria inorgânica.
Vemos que um pedaço de rocha será sempre um pedaço de rocha, e só poderá ser alterada por ação externa, ao passo que a matéria orgânica, pode desenvolver-se de uma única célula ao complexo organismo humano.
HOMEM MATERIAL E IMATERIAL
Com base no acima exposto, vamos examinar um pouco mais detalhadamente o organismo humano fazendo um estudo geral do homem. Tomemos como exemplo dois corpos humanos, similares em todos seus aspectos, tais como peso, tamanho, cor, etc.
Um com vida, porém adormecido em sono profundo, outro sem vida, tendo morrido a poucas horas, ambos deitados em mesas em nosso hipotético laboratório.
Examinemos de perto e verificamos que todos os órgãos estão presentes em ambos. Mesmo se examinarmos a mais minúscula célula e glóbulos do sangue, veremos que são semelhantes em ambos. Um mantém uma temperatura constante ligeiramente aquecido, enquanto o outro está frio. Um respira em um ritmo regular enquanto o outro, esta inerte. Um corpo parece irradiar energia, seu peito se move ritmicamente, tem um poder, uma força, uma coisa qualquer que está ausente no outro.
Retiramos uma amostra de sangue de cada corpo e examinamos sob um microscópio, verificamos então que o sangue da pessoa viva parece agitar-se com uma força, uma energia que não podemos notar no sangue do corpo "morto". Podemos dizer que há uma atividade celular no sangue vivo a qual não podemos ver, pois não vemos a energia que causa a vibração, então concluímos que esta energia é algo de natureza imaterial.
Examinemos agora o coração de ambos os corpos. Um está parado, não se move, o outro notamos que está bastante vivo, pulsa de forma regular e metódica, percebemos que tem alguma coisa diferente do coração que esta parado. Há alguma coisa imaterial, alguma energia movendo aquele coração que não conseguimos ver, mas sabemos que está lá.
Continuando nosso exame, poderíamos tomar todos os órgãos do corpo humano, pulmões, fígado, glândulas e assim por diante, e notaríamos todos funcionando sob a influência de um estímulo ou energia que não tem ligação com a vontade consciente, quer seja, os órgãos funcionam por ações de uma energia ou elemento imaterial.
Peguemos uma agulha e damos uma espetadela no braço esquerdo do que
dorme e este leva a mão direita ao local da espetada, demonstrando uma ação responsiva, ou seja responde à estimulo externo. Fazemos o mesmo com o outro corpo e nada acontece. Espetemos mais profundamente o corpo sem vida, podemos enfiar toda agulha em qualquer parte do seu corpo e no há nenhuma resposta. O homem adormecido se o espetamos um pouco mais profundo, notamos que ele se move, vira-se de lado, movimentando com extrema facilidade os oitenta ou noventa quilos de seu corpo, ou seja, tem mobilidade própria. Se espetamos mais profundamente ainda, ele acorda, senta-se na mesa e tem noção do ambiente onde se encontra, tem consciência de si mesmo ou é auto consciente.
Desta forma notamos que o homem é então composto de uma parte material e outra parte imaterial. Notamos ainda que a diferença entre o corpo vivo e o morto está nos elementos imateriais. O corpo morto não contem esses elementos.
VIDA
O corpo em formação de um feto ou de um bebê pronto para nascer, é destituído de vida, como nós a entendemos.
Este corpo de criança e uma organização de matéria orgânica que contém a força vital ou parte da energia vital da mãe, enviada ao mesmo através do sangue pelo cordão umbilical. O feto não pode manter-se vivo por si só e quando o cordão umbilical é rompido, a vida entra no corpo da criança com a primeira inspiração ou quando seu pulmão preenche de ar pela primeira vez.
Da mesma forma, o homem deixa de ter vida com a última inspiração, ou o homem morre com o último suspiro. A ciência médica comprova esses fatos.
Ao analizarmos as palavras bíblicas no tocante à criação do homem,  verificamos que diz: "E Deus criou o homem do pó da terra, e insuflou em suas narinas o SOPRO DA VIDA, e eis que este tornou-se "UMA ALMA VIVENTE."
Como já disse, os elementos imateriais entram e saem do corpo humano com a
vida, logo, deduzimos que também o fazem com a primeira e última respirações. "E insuflou em suas narinas O SOPRO DA VIDA", percebemos claramente neste trecho a entrada no corpo dos elementos IMATERIAIS, junto com a respiração. A seguir vem: "E eis que este se tornou uma “ALMA VIVENTE”
Concluímos então que o homem é dual na sua formação, possuindo urna parte material e uma imaterial, que chamamos de CORPO E ALMA.
Analisando mais detalhadamente a citação bíblica, podemos concluir que: "Deus criou homem do pó da terra". Aí está a criação do corpo humano com os elementos materiais.
Importante esta colocação, pois esta claro que a alma passou a manifestar-se no homem.
Até então, o corpo humano nada mais era do que uma organização de elementos materiais, dispostos de tal forma a constituir-se em um corpo. Assim concluímos que o homem MATERIAL foi criado para abrigar uma ALMA. 
Vimos ainda que a condição necessária para a manifestação da alma na terra, é a existência de um corpo MATERIAL especialmente projetado para abriga-lá, e este ser animado por uma energia que chamamos de FORÇA VITAL.
ALMA
Voltamos aos corpos que analisamos acima. Se espetarmos a agulha mais profundamente no corpo com vida, notaremos que este desperta, levanta-se, senta-se na mesa e conversa conosco. Sabe que estava dormindo, tem consciência do ambiente que o cerca.
Verificamos assim que o homem possui consciência e que esta, bem como os elementos imateriais, entra e sai do corpo, juntamente com a vida, logo deve haver uma relação entre alma e consciência. Se há consciência há mente e inteligência.
 Na verdade não existe uma alma para cada corpo, ou almas individuais, como a grande maioria das pessoas do mundo ocidental  é levada a crer. O que estamos afirmando, é a existência de uma única alma em todo o universo, e que essa alma é a consciência e essência Divina do criador. Chamemos esta alma de Alma Universal, e o segmento desta Alma que se projeta e anima o corpo físico do homem, é o segmento inseparável da Alma Universal, jamais perdendo seu vínculo com essa consciência.
Sendo Deus criador de todas as coisas e de Sua consciência e essência Divinas emanam toda consciência e toda vitalidade, logo toda consciência dispersa pelo universo e toda energia vital de natureza criativa, tem uma fonte central que é continua e uniforme, em todo o universo. Sendo a Alma um segmento da essência Divina e presente em todo homem, somos portanto todos irmãos independente de raça, cor, credo, nobreza ou marginalidade, pois contemos a mesma essência.
Na verdade é como a eletricidade, que em um circuito elétrico, passa por várias lâmpadas, umas vermelhas outras amarelas ou brancas, umas de bulbo pequeno outras grandes, umas de forma alongada e outras arredondadas,
acendendo-as. As lâmpadas do circuito passam a ter vida ou luz e emite uma energia. A energia que flui pelas lâmpadas a despeito de suas formas é a mesma, quando uma se queima a energia elétrica não desaparece, apenas
deixa de fluir por esta e a lâmpada não reflete mais sua energia. Uma lâmpada tal qual a adquirimos em uma loja, nada mais é do que uma criação científica, ou um agregado de elementos materiais em forma de lâmpada, mas que não pode servir ao seu propósito. Somente quando a energia elétrica flui através de seu bulbo, ela passa a desempenhar o papel para qual foi criada, qual seja, manifestar a luz.
Assim também o corpo físico do homem sem a essência anímica, nada mais é
do que um agregado de elementos, sem que possa cumprir seu propósito.
Quando animado pelo segmento da Alma universal, passa a manifestar vida e
pode então desempenhar deu Divino propósito.
Com a expressão da alma no corpo físico, esta cria uma manifestação que chamamos de Personalidade-Alma, Eu interior, Homem Verdadeiro ou Ser Psíquico, que revela a verdadeira personalidade do ser.
Com efeito, a entrada da alma no corpo físico, cria um outro corpo, que podemos chamar de corpo psíquico, o qual constituí a Personalidade com mente e memória, associadas a cada segmento da Alma Universal, ou seja, cada segmento não isolado da Alma Universal que reside num corpo humano, possui uma individualidade, um ego, ou uma personalidade composta de mente ou inteligência e consciência dotada de memória.
Este corpo psíquico ou personalidade-alma, permanece sempre em cada segmento da Alma Universal que esta se expressando em um corpo físico, e é Imortal como a própria Alma, e retoma ao todo com a mesma.
INDIVIDUALIDADE DA ALMA
Dissemos que a manifestação da Alma no homem cria um atributo, qual seja, a Individualidade ou Personalidade-Alma. Como a Alma é uma extensão da Alma Universal, é também uma extensão da Consciência Cósmica, logo o homem possui um segmento da Consciência Cósmica.
Esta Consciência Cósmica é perfeita e representa a imagem e semelhança do Cósmico manifesta no homem e está diretamente em contato com a Consciência da Alma em qualquer outro corpo físico, tanto no plano material como no espiritual.
A Personalidade-Alma permanece sempre em cada segmento da Alma Universal e não pode ser destruída nem cessar de existir. Quer o segmento da Alma esteja num corpo físico ou fora dele a Personalidade-Alma permanece com sua mente, memória e consciência, ou seja, podemos ter um segmento de Alma inteligente, consciente, num corpo ou fora dele.
Quando num corpo, temos a união do espiritual com a matéria, resultando na manifestação da Alma vivente na terra, com esta união, o corpo físico passa a irradiar uma aura ao seu redor.
Com a chamada morte há um desprendimento da personalidade, esta começa a separar-se do corpo físico de maneira gradual, essa separação não é abrupta.
A essência anímica leva horas para desprender-se do corpo físico. Isso pode ser observado por pessoas com fortes laços com o falecido e por outras cujo desenvolvimento psíquico ou espiritual tenha atingido alto grau.
A aura do corpo aumenta de tamanho e começa subir lentamente, pairando sob o mesmo que jaz no leito.
Essa radiação magnética pode permanecer no ambiente por horas ou dias. Se a pessoa era muito materialista ou apegada às coisas materiais a personalidade-alma permanecerá aqui por mais tempo antes ascender aos planos superiores.
Esta personalidade-Alma representa o verdadeiro ser, aquilo que realmente somos. Representa todo o aprendizado desde a primeira encarnação até a última. Todo o acumulo de experiências vividos na terra através de várias encarnações, formam nossa personalidade, e temos os traços personalísticos mais fortes de nossa atual personalidade, daqueles aprendidos em nossas últimas encarnações, ou seja, a influência das lições aprendidas em nossa personalidade atual decresce da mais recente a mais antiga.
A personalidade manifestada em seu período de vida, continua a existir e conserva sua identidade mesmo após a transição e assim temos Personalidades-Alma existindo em corpos físicos na terra bem como fora de organismos físicos habitando no plano cósmico. Todas essas Personalidades-Alma estão em contato umas com outras permanentemente, pelo fato de terem a mesma essência anímica fluindo através deles.
Portanto, temos agora um homem com uma consciência dual, uma imaterial, infinita e outra física e finita
A primeira permanece após a morte do corpo físico, a segunda termina com a mesma.
Temos então urna perfeita condição para a mais sublime e maravilhosa criação Divina, qual seja, a interação entre a consciência física e a imaterial, que resulta na alma vivente a qual anima o homem.
Sem a consciência Divina manifestada, o homem nada mais seria do que um agregado de células, como um vegetal, sem poder cumprir seu elevado propósito.
Todas Personalidades-Alma são iguais em essência anímica, em sabedoria e poder Divino, porem desiguais em experiência. O que evolui é a Personalidade-Alma e não a Alma.



Nilson Lauro Bulgarelli, FRC e M:.M:.
Julho de 2002
Bibliografia:
Mansões da Alma — H. Spencer Lewis
Editado pela Biblioteca Rosacruz-Amorc vol. 10
Obs. Este trabalho representa o pensamento do autor, formado pôr vários anos de estudos, e não expressa os ensinamentos de nenhuma organização.


terça-feira, 24 de maio de 2016

Conhecer minhas Origens

Sonhos: Conhecer minhas origens.



Após anos de pesquisas sobre meus antepassados, para conhecer minhas origens, consegui encontrar fatos curiosos e interessantes que muito me emocionaram e orgulharam.
No Memorial do Imigrante em São Paulo, descobri que meu bisavô Battista Bulgarelli e sua família, desembarcaram no porto de Santos – SP, no dia 09 de julho de 1888, provenientes do porto de Gênova - Itália a bordo do Vapor “Ila de Lozana”. Viajaram Battista Bulgarelli com 42 anos, sua espôsa Rosa Maretti Bulgarelli com 38 anos, o filho Domingos (Domenico) Bulgarelli com 15 anos, as filhas Lúcia Bulgarelli com 9 anos e Argentina Bulgarelli com 2 anos, conforme atesta o certificado de desembarque abaixo.


Iniciei então a busca de documentos na Itália, fase difícil e trabalhosa.
Através de minha prima Solange Bulgarelli, neta de Domingos (Domenico) Bulgarelli, que reside em Santos – SP, descobri que meu bisavô Battista Bulgarelli, havia nascido em San Benedetto Pó, Província de Mantova. Obtive a informação que os documentos das Paróquias de San Benedetto Pó, estavam na Curia Metropolitana de Mantova.
Abaixo foto do Duomo di Mantova.
Duomo di Mantova – Curia Vescovile di Mantova
Piazza Sordelo, 15 – Mantova Itália



 Através de e-mail, fiz contato com a Curia di Mantova e quem me respondeu foi o Monsenhor Giancarlo Manzoli, que mais tarde eu iria conhe-lo, e me enviou em outubro de 2012 o “Certificato di Battesimo” de meu bisavô paterno.


O Monsenhor Manzoli me colocou em contato com o Sr. Cláudio Milletti da Associazione Mantovani nel Mondo, que fala português. Deus coloca as pessoas certas em nossas vidas, pois se não fosse o amigo Cláudio Milletti, eu jamais iria conseguir os documentos necessários para a obtenção da cidadania italiana, o Cláudio foi a peça fundamental no processo, por ser um pesquisador “nato” e amar pesquisas de genealogia, não desistiu de meu caso até encontrar o “Atto di Matrimonio” de Battista Bulgarelli e Rosa Pasqua Maretti.


Este é o “Atto di Matrimonio” de meus bisavós paterno, que o Claudio Milletti encontrou no Comune di Gonzaga, província de Mantova, após um exaustivo trabalho de 2 anos, que é uma história aparte.
Posteriormente, encontramos o nascimento de Rosa Pasqua Maretti, que se encontrava na Parrochia San Micheli Arcangelo, em Novi di Modena, província de Modena.


No ano de 2011, fomos para a Itália para passear e conhecer os lugares de minhas origens, bem como o Sr. Cláudio Milletti, que muito nos auxiliou sem ao menos saber com quem estava tratando e não nos cobrou nada pelos serviços prestados.
Traçamos um roteiro de viagem e incluímos alguns lugares de minhas origens. Primeiramente fomos para Genova, onde nossos bisnonos embarcaram para o Brasil. Conhecemos o museu da imigração, onde pudemos visitar réplicas de vapores usados nas viagens dos imigrantes italianos. Abaixo Clarice no porto de Genova.



Abaixo foto de Refeitório do Vapor



Dormitório do Vapor


Para se ter uma idéia das condições em que viajavam. Nossos bisnonos foram realmente muito corajosos nessa empreitada, para se lançar em uma terra completamente diferente de onde viviam, a sonhada “Merica”, sem saber ao certo para iriam. Em seguida estivemos em Mantova, onde fomos visitar o amigo Cláudio e familia.
 Na foto abaixo, eu, Cláudio, sua espôsa Anapaula e filha Giada.
O Cláudio nos levou no “Festival doRisoto” em Mantova, onde saboreamos o autêntico e maravilhoso Risoto Mantovano, regado ao Lambrusco Mantovano, nada igual.


Cláudio nos levou a San Benedetto Pó, onde fomos conhecer a Paróquia de Brede, onde foi Batizado o bisnono Battista Bulgarelli.
Abaixo foto da paróquia di Brede.

Visitamos a igreja e tirei uma foto da pia batismal onde foi efetuado o batismo do bisnono, que segundo o pároco, é a mesma de 1846.
La parrocchia è di origine antica, risalendo al Mille circa.
L'attuale chiesa è la terza in ordine di tempo, dedicata a Santa Margherita vergine e martire, edificata nel 1745 circa, cosi' come il campanile.
Texto extraído da história da igreja.
Pia batismal onde foi batizado meu bisnono Battista Bulgarelli que é original da época.


Em seguida, nos dirigimos a Novi de Modena, que fica na Emilia Romagna, região central da Itália.


Esta é a paróquia de San Michele Arcangelo em Novi di Modena.
A fachada foi restaurada, mas torre ao fundo ainda é original.


Esta é a pia batismal onde foi batizada minha bisnona, Rosa Pasqua Maretti, que se encontra na igreja acima.




Assim conhecemos nossas origens da qual muito me orgulho.
De posse dos documentos italianos que certificam minha origem, o próximo passo foi reunir documentos brasileiros e requerer minha cidadania italiana.
Mas essa é uma outra história e fica para a próxima.
Nilson Lauro Bulgarelli.

sexta-feira, 25 de março de 2016

A Concentração Mística

A CONCENTRAÇÃO MÍSTICA




A arte da concentração é mais difícil de dominar do que imaginamos. Dentre as pessoas que tem capacidade para se concentrar, poucas desenvolvem a arte da concentração ao ponto em que ela se torna valiosa. É verdade também que nos dias de hoje o homem não encontra tempo para a concentração e harmonização em silencio, quando pode ouvir a voz interior.
Mas falando em concentração, é curioso notar que, com freqüência, não pensamos no significado das palavras que usamos. Elas vão se encaixando naturalmente no que estamos dizendo. Mas qual é nossa compreensão desta palavra?
Bem, se usamos a palavra concentração com referencia a vários objetos espalhados que queremos apanhar, pensamos em juntar os mesmos e coloca-los em uma caixa, estaremos concentrando-os no recipiente.
Se tivermos uma sessão branca em nossa loja e várias pessoas estão aguardando que as portas do templo se abram, podemos dizer que há uma concentração de pessoas junto a porta. Porém não é nesta concentração que estamos interessados.
Consideremos a concentração no sentido psicológico ou mental. Suponhamos que estamos tentando enfiar uma linha em uma agulha muito fina. Teremos que concentrar nossa visão no trabalho que estamos realizando.
Outro exemplo seria se estivéssemos escutando um pianista famoso executando uma música, neste caso estaríamos focalizando a audição naquele ato.
Nos exemplos acima estamos usando nossas funções de percepção objetiva e podemos chamar de concentração objetiva
Todas as impressões que temos do mundo físico, nos chegam através de nossos cinco sentidos, quais sejam, visão, audição, olfato, paladar e tato. Portando nós percebemos o mundo pêlos sentidos que possuímos. Recebemos as vibrações de luz, odor, calor, sons e sabores através de nossos sentidos que enviam estas vibrações para nosso cérebro, este processa as informações e as transforma em sensações, as quais sensibilizam nossa consciência.
A consciência por sua vez, é uma corrente de sensibilidade que possui gradações ou níveis que podemos dividir em objetiva e subjetiva, e uma fase mais profunda a qual denominamos de subconsciente ou inconsciente.
Fazendo um parêntese aqui para esclarecer que as denominações de consciência acima, nada tem haver com a medicina ou psicologia, visto que estas não fazem parte do escopo deste trabalho, as denominações que usamos, são para facilitar o entendimento.
A consciência objetiva diz respeito as coisas exteriores à mente enquanto que a consciência subjetiva trata de estados ou processos interiores da mente e é esta fase que mantém contato com o subconsciente, o qual por sua vez interage com a mente cósmica.
A concentração mística tem atuação nessa fase de nossa mente, portanto é esta concentração que nos interessa. Ao tornarmos nossa consciência sensível a impressão de somente um de nossos sentidos físicos, e suprimimos as demais faculdades sensoriais, dizemos então que estamos nos “concentrando”. Ao tentarmos anular as sensações recebidas e focalizarmos nossa atenção em uma única idéia ou pensamento, estamos entrando no estado de concentração. Mas esta concentração não passaria de uma concentração objetiva e não possui muito valor prático.
Com um pensamento em mente nos recolhemos a um ambiente calmo e tranqüilo e eliminamos todas sensações recebidas por nossos sentidos, procuramos nos esquecer que estamos no mundo, projetamos o pensamento em nossa tela mental e procuramos vivenciar esta idéia ou pensamento, então estaremos entrando em nosso subconsciente e em concentração mística. Utilizando a passividade tornamos a consciência subjetiva receptiva às funções da fase subconsciente. Isto é concentração mística
Utilizamos a concentração mística por exemplo: quando queremos vender uma casa ou carro, conseguir um emprego, construir uma casa, avisar alguém distante que queremos lhes falar, e muito mais coisas. A concentração mística é uma arma valiosa e muito utilizada pêlos místicos
Porem para se obter resultados é preciso observar três passos no exercício da arte da concentração, a saber: Propósito, Motivação e Merecimento.
Primeiro, deve-se ter em mente um propósito claro. Deve ser um só objetivo, no qual irá focalizar seus poderes mentais. Uma combinação de pensamentos impede a concentração e certamente afetará adversamente o propósito.
Segundo, não devemos ter um motivo egoístico. Se você busca algo somente para seu benefício, seu propósito fracassará. Pense sempre que o resultado será compartilhado de alguma forma. Não é errado desejar alguma coisa que represente ganho pessoal, desde que esperemos usar essa dádiva em benefício de outros.
Terceiro, o merecimento. Depois de ter um propósito e uma motivação claros, devemos considerar se o que desejamos é merecido. Devemos sempre lembrar se o nosso desejo esta em harmonia com as leis universais.
Para finalizar, vamos fazer um pequeno exercício. Normalmente os neófitos começam com exercícios de cores, por serem mais simples. Concentram-se em uma cor, depois em pontos, para treinar.
Vamos a titulo de exemplo, verificar os procedimentos para uma concentração mística, no caso do desejo de construir uma casa nova. Isto poderá ser praticado em casa.
Com a idéia única em mente, de construir uma casa e que essa casa poderá ser desfrutada por amigos, que poderá recebe-los para o lazer, e que não sabe de qualquer motivo pelo qual não ter seu desejo concretizado, sente-se em silêncio em um quarto escuro, onde não poderá ser perturbado por alguns instantes, feche os olhos e relaxe. Procure ficar confortável no assento e o mais relaxado possível. Pinte um quadro mental daquilo que deseja, veja claramente uma linda casa pronta.
Visualize-a em todos os detalhes..........a fachada......o desenho das portas e janelas.........as cores......desenhe o jardim.......a grade ou muro....... você está no portão de entrada recebendo amigos. Quanto mais detalhes melhor. Torne o quadro tão real quanto possível. Após isto, procure parar de pensar no quadro, libere-o de sua mente e permaneça passivo por alguns instantes. Algumas idéias poderão surgir em sua mente.
Vários outros casos poderão ser praticados, procure sempre ter em mente a idéia pronta, acabada, como a casa por exemplo, deverá estar pronta e não em construção. 

Nilson Lauro Bulgarelli, FRC , M.´.M.´.




Obs. Este trabalho consiste de uma idéia formada através de alguns anos de estudos, não expressando o ponto de vista ou ensinamentos de nenhuma religião, seita ou organização.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Tempo Existe?

TEMPO EXISTE?


O Universo é um oceano de energia, vivemos submersos neste oceano.
Como a energia tem caráter vibratório, podemos inferir que tudo que existe vibra, sendo o numero de vibrações que determina a pluralidade da constituição do universo.
Temos então uma escala de vibrações, da mais sutil ate a mais grosseira.
Sabemos que a mais sutil ou a freqüência mais elevada, provem da Alma Universal, da qual somos uma extensão ou segmento.
Interessante notar que “somos” uma extensão da Alma Universal, veja bem, vou repetir, “somos uma extensão ou segmento da Alma Universal”, que por sua vez é a fonte de todas as fontes.
Porem quando pensamos em nós fisicamente, sabemos que nosso corpo não vibra em freqüência elevada, uma vez que a matéria possui vibração em freqüência baixa, ou “densa”, como se costuma dizer.
Concluímos assim, que nosso corpo foi planejado para abrigar um segmento da Alma Universal, em um meio de baixa freqüência, visto a Essência Universal não poder se manifestar no plano físico de baixa freqüência vibratória. Então, não somos um corpo que contem uma partícula da Alma Universal, e sim um segmento do Todo que habita um corpo físico. Bem, toda essa introdução para exprimir o raciocínio que segue:
Como disse Einstein em sua famosa equação, E=m.c2, massa (ou matéria) nada mais é do que energia concentrada, ou compactada. A equação nos diz que, se acelerarmos uma massa qualquer até bem próximo da velocidade da luz, esta se transforma em energia. Disse Einstein ainda, que quanto mais próximo da velocidade da luz o tempo começa a se “alongar” ou “esticar”.
A velocidade da luz (onde tudo é energia), o tempo para indefinidamente, ou não existe. Como o Cósmico é absoluto, em Sua escala vibratória ou próxima a essa escala, tudo é absoluto. Por isso Deus É. À medida que uma partícula ou segmento do Absoluto vai descendo na escala de vibrações, para poder Se manifestar no mundo físico, ao mesmo tempo vai, também, adquirindo individualidade ou relatividade, que por sua vez, vai imprimindo o tempo e espaço, no qual a matéria possa existir, em vibrações menores.
Por outro lado, à medida que vamos evoluindo em espiritualidade, vamos deixando a matéria, até nos tornarmos seres imateriais, que libertos da matéria, podemos viver em planos vibratórios mais elevados, planos estes onde seus habitantes existem por tempo medido por nós, muito longo. (Vide seres ascensionados)
Logo o tempo esta atrelado ao mundo material e só temos noção do mesmo por estarmos revestidos em corpos físicos com seus atributos.
O tempo faz parte do mundo de “Maia” indiano, ou ilusão.
A física quântica nos diz que o spin do elétron, diferencia a matéria física da não física, ou energia, bem como, os elementos constituintes do núcleo atômico, prótons e nêutrons, nada mais são do que combinação de um trio de elétrons com spin diferentes, ou os chamados quark.
Finalizando, o tempo nada mais é do que um atributo da matéria com sua vibração determinada, a qual, por sua vez sensibiliza nossa consciência objetiva através de nossos sentidos físicos. Quando atingirmos o almejado Nirvana, estaremos na corrente do Inconsciente, onde o tempo tende ao infinito e vivenciaremos a Paz Profunda!
Bem, vamos ficar por aqui para não entrar em termos técnicos de física, que não faz parte do escopo do tópico e para não alongar, ficando apenas no principal, bem resumidamente.
Sinceros votos de Paz Profunda!

Nilson L. Bulgarelli, FRC e M.`.M.`.

Agosto de 2007 

Escolas de Pensamento Maçônico

ESCOLAS DE PENSAMENTO MAÇÔNICO

Por certo as origens da Maçonaria se perdem na antiguidade. O estudo da Maçonaria conta hoje com conhecimentos históricos e científicos, e nos levam às mais variadas e até interessantes informações sobre a História da Ordem.

Em decorrência disto, e de outras linhas da investigação, concluímos que existem quatro escolas ou correntes principais do pensamento Maçônico, a saber:

Escola Autêntica
Os registros encontrados das antigas tradições da Ordem, nos dizem que a escola surgiu na segunda metade do século XXI. Poucas informações se conseguem desta Escola, visto que, na época era tida como uma sociedade secreta, de que muita coisa jamais foi escrita, e sim transmitida oralmente nas Lojas.
Verifica-se nesta Escola uma tendência a negar a validade dos graus superiores. Para os mais rígidos seguidores desta escola, a legítima Antiga Maçonaria é formada por três graus apenas, ou seja, Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Arco Real.
Os demais graus e ritos não passam de inovações que devem ser rejeitados.

Escola Antropológica
Os Antropólogos procuraram encontrar a origem dos antigos mistérios iniciáticos de tribos selvagens existentes na África e Austrália. Essas tribos utilizavam sinais e gestos ainda em uso entre Maçons. Também foram encontradas analogias entre a filosofia religiosa da Índia e Síria, e os ritos maçônicos.
Dessas investigações dos Antropólogos, podemos concluir que a Maçonaria contém ricos sinais e símbolos herdados de antiguíssimas tradições do culto religioso.

Escola Mística
Esta escola contém todos os elementos que a torna como um plano para o despertar espiritual e o desenvolvimento interior do homem.
A Escola Mística, da uma natureza muito mais elevada dos ritos Maçônicos, onde os símbolos dos graus revelam estados de consciência que serão despertados no iniciado.
Sabemos que o objetivo do misticismo é a união direta com a divindade, sendo então, a oficina, a senda para esse objetivo, a qual orienta o Maçom na busca da divindade. O místico lança mão da introspecção e no estado contemplativo vivencia a ligação do mundo das formas com o divino.
A escola mística deplora o fato de a maioria de nossos irmãos modernos ter perdido sua herança maçônica, que permitiu que os antigos ritos se reduzissem a pouco mais que formas vazias.

A Escola Oculta
A quarta escola de pensamento é representada pelos que criam um vínculo através do qual a luz divina possa iluminar o mundo. Para isso, invocam a ajuda de Anjos, Espíritos da natureza e outros habitantes dos mundos invisíveis.
O ocultista utiliza o conhecimento e a vontade que aliado ao treinamento desenvolve sua consciência até torná-la a perfeita expressão da divindade, que está representada na Maçonaria pela construção do Templo.

Conclusão
Pode-se notar que a Maçonaria teve as mais diversas influências transmitidas por sábios e iniciados da Antiguidade. Daí sua divisão em numerosos ritos e denominações, alguns perpetuando os princípios fundamentais, outros criando novas ramificações, às vezes completamente alheia ao espírito genuinamente maçônico.




São José do Rio Preto, 26 de agosto de 2004



Nilson Lauro Bulgarelli, FRC e M:.M:.


Referências Bibliográficas: “Pequena História da Maçonaria – Autor: C.W.LEADBEATER – Editora Pensamento”
deo Rio Preto,o aprendido.e encontrar algum uma relaç? perfumaria.
la autentica, que tende a nro da Ordem?
 homem.